6 de ago. de 2011

Opinião do Mundo


Mais importante que a opinião individual é o impacto coletivo, neste caso, de todo o mundo.
Sem mais delongas, vamos ao nosso ranking de críticas:

Navegando sem muito vento à seu favor:
  • Piratas do Caribe - Navegando em Águas Misteriosas (2011) : 33% de críticas positivas;
  • Piratas do Caribe - No Fim do Mundo (2007) : 45% de críticas positivas;
  • Piratas do Caribe - O Baú da Morte (2006) : 54% de críticas positivas;
  • Piratas do Caribe - A Maldição do Pérola Negra (2003) : 78% de críticas positivas;
Os piratas conseguiram sua pior média de avaliação global, o que demonstra uma possível estratégia errônea da Disney em mudar tanto a essência da saga.

Em penúltimo lugar temos os lentos "gigantes":
  • Transformers - O Lado Oculto da Lua (2011) : 36% de críticas positivas;
  • Transformers - A Vingança dos Derrotados (2009) : 20% de críticas positivas;
  • Transformers (2007) : 57% de críticas positivas;
Mesmo com uma melhora de 16% com relação ao seu antecessor, Transformers - O Lado Oculto da Lua foi muito mal avaliado pelos especialistas de todo o globo, repetindo os mesmos erros, demonstrando um estória fraca e ineficaz.

Em seguida, fazendo um péssimo test drive...:
  • Carros 2 (2011) : 38%  de críticas positivas;
  • Carros (2006) : 74% de críticas positivas;
Parece que tivemos mais uma demonstração, via de regra, de quão falho pode ser o sistema de continuação para filmes animados.

Correndo regularmente à frente, com uma inteligentíssima estratégia de equipe estão:
  • Capitão América - O Primeiro Vingador (2011) : 79%  de críticas positivas;
  • Thor (2011) : 77% de críticas positivas;
Regularidade é tudo que a Marvel necessita. Os Vingadores vem por aí e nenhum insucesso seria lucrativo.

Com o carro arranhado pelo ultimo fiasco da série, a equipe dos mutantes conseguiu se recolocar à frente:
  • X-men - Primeira Classe (2011) : 86% de críticas positivas;
  • X-men Origens - Wolverine (2009) : 37% de críticas positivas;
  • X-men 3 (2006) : 57% de críticas positivas;
  • X-men 2 (2003) : 88% de críticas positivas;
  • X-men (2000) : 82% de críticas positivas;
Enfim a franquia volta aos eixos. Depois do fracasso de 2009 com nosso amado barbudo afiadinho, era importante essa volta por cima.

Completando a ultima melhor volta de sua carreira e a melhor do ano:
  • Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2 (2011) - 97% de críticas positivas;
  • Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1 (2010) - 79% de críticas positivas;
  • Harry Potter e o Príncipe Mestiço (2009) - 83% de críticas positivas;
  • Harry Potter e a Ordem da Fênix (2007) - 78% de críticas positivas;
  • Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005) - 87% de críticas positivas;
  • Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (2004) - 91% de críticas positivas;
  • Harry Potter e a Câmara Secreta (2002) - 83% de críticas positivas;
  • Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001) - 80% de críticas positivas;
Com a estratégia mais inteligente de todos os tempos no setor do entretenimento, a saga Harry Potter termina  de maneira quase que perfeita uma sequência de 10 anos de boas avaliações.


Sendo assim nossa lista de classificação fica da seguinte maneira:
  1. Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2 - 97%
  2. X-men - Primeira Classe - 86%
  3. Capitão América - O Primeiro Vingador - 79%
  4. Thor - 77%
  5. Carros 2 - 38%
  6. Transformers - O Lado Oculto da Lua - 36%
  7. Piratas do Caribe - Navegando em Águas Misteriosas - 33% 
Essa lista contempla os filmes mais visados do ano. Embora os dois últimos tenham atingido alto grau de lucro em bilheteria, tiveram péssima avaliação de especialistas em cinema do mundo todo. Portanto aí vai a dica: Fuja dos vermelhos e corra para ver os verdes!

Boa Semana para todos!

26 de jul. de 2011

Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2 - Experiência + Crítica


Foi minha primeira vez em uma estréia de um filme do Harry Potter. Primeira e ultima.
É engraçado como a ansiedade foi tomando conta do corredor do cinema. Ainda faltavam duas horas, mas a realidade já parecia fugitiva nos olhos de alguns fãs mais contidos. Eu estava lá, sentado no chão. Ao meu lado, meus companheiros do busão e um casal muito simpático, a menina, com uma varinha vinda de Orlando, do parque temático da série. Mal sabia eu que, mais de 4 horas depois, estariam todos calados e silenciosamente em prantos.
O tempo voou, já faltavam 10 minutos e eu me acomodava em minha poltrona. A tela escura era motivo de filosofia, iminência de morte. Contudo, morte nada tinha a ver com aquele momento. Muito pelo contrário. As fotos, os sorrisos trêmulos e os abraços de amizade somente ressaltavam  a renovação de vida. Começava, ali, o fim que todos esperavam, o fim que todos conheciam. Era a situação mais óbvia de uma década de fãs, menos reveladora. Contudo, parecia que todos se surpreenderam ao ver pela ultima vez o WB tão famoso.

Então, o filme mais esperado da década havia começado. A maior saga cinematográfica de todos os tempos estava a menos de 3h de acabar para aquele meio cento de pessoas. E eu estava lá! De nariz em pé, pensando comigo mesmo em que aquilo resultaria para mim, somente para mim.
Pois bem, falemos do filme.
Nunca imaginei que um conglomerado cinematográfico teria tanta competência para fazer uma adaptação como a Warner teve. E não é para menos. Não é a toa que Senhor dos Anéis é o que todos sabemos que é, no cinema. 
Maestria! Essa seria a palavra exata para descrever o trabalho de produção daquele final. Quem diria que dividir um livro em dois filmes daria tão certo? Pois é ... deu!
O filme tem um ritmo intrigante, diferente de tudo o que um fã de Harry Potter já viu. É curioso, pois quando menos se espera já estamos dentro de Hogwarts, nas ultimas páginas do livro, mas é ali onde acontece a genialidade. Como fazer uma batalha, onde inúmeros personagens importantes morrem, onde tudo acontece junto, onde o tempo não pode parar e a respiração não existe? Pergunte para David Yates!
Tudo acontece na hora certa e todos os personagens tem seu momento para mostrarem quão alicerce foram para o protagonista. Embora seja o filme mais curto da série, seu ritmo confunde até o mais cético com relação à sua qualidade. Enquanto o fim... AH, O FIM... é tão oportuno e delicado quanto o escrito pela Rainha Rowling. 
Então os créditos apareceram e o público, silencioso, explodiu, em uma merecida salva de palmas. Amigos se abraçando, fãs chorando e eu ,ali, ainda em silêncio, refletindo sobre a futilidade desse sentimento, em contradição com a importância dele em minha vida. Por fim, decidi me levantar, mas dei minha ultima gargalhada particular, pois na metade do movimento desabei na cadeira novamente dizendo: "Que merda, minhas pernas estão bambas!". Ridículo, não? Mas aconteceu!

A verdade é que não tinha como ser melhor esse final. Afinal, foi um final que finalmente aconteceu. Por uma década Harry Potter conseguiu segurar o elenco, parte maior da produção, os mesmos fãs e fazer nada menos que 7 bilhões de dólares. Minha conclusão sobre toda a saga é que foi a maior estratégia estrutural de todos os tempos do cinema, que sá da literatura. Mesmo a Rowling não sendo a melhor escritora, conseguiu criar a melhor estratégia de todas e a isso eu me rendo!

Parabéns ao filme e por fazer com que eu perca a força de meus pés a minha nota é 10.

3 de jun. de 2011

O Ponteiro da Justiça - A primeira lei


A calada da noite é o berço da perdição na pacata cidade chamada Mosteiro no interior do estado de São Paulo. A luz do luar escondia a face de malfeitores, gênios do crime que através de segundas identidades viviam pacificamente por entre cidadãos inocentes. Contravenções eram praticadas impunemente por esses inescrupulosos seres sombrios. 
O líder do crime em Mosteiro era chamado de Sr. Ativo, um gênio da falsificação em grande escala, um mestre dos disfarces. Ativo tinha um fiel companheiro, um rapaz aparentemente calmo e de uma inteligência incrivelmente superior a do seu suposto chefe. Esse rapaz era chamado pelas massas populares de O Pacífico. As mídias e grupos de estudiosos acreditavam que O Pacífico era tão genial que chegava a liderar as ações da dupla instintivamente, chegava a comandar Ativo sem ao menos perceber.
A dupla criminosa estava na lista de crimes 171 e todas as unidades da região estavam em alerta com suas ações, que na maioria das vezes eram, no mínimo, óbvias. 
O grande problema é que a identidade social desses vilões era imperceptível, eles se mantinham afastado de grupos e participavam da rotina da cidade uma ou duas vezes por semana para que passassem despercebidos e que fossem facilmente esquecidos.
Contudo, um dia, o plano deles deixou vestígios e é aqui que aparece nosso personagem principal, nosso herói nacional. Igor, cresceu em Mosteiro em um bairro onde a justiça e a honra eram tão presentes que podiam visitar-lhe de vez em quando para tomar um chá. Suas origens o fizeram ser o que ele é. O herói da madrugada, o Sherlock do século XXI, a lupa para os leitores de bula. Seu codinome era Ocean-man. Esse nome lhe foi dado devido a sua principal característica. Ocean era um super herói diferente, não gostava de aparições extravagantes, fugia da fama e da popularidade. Ele era a calmaria, como o Oceano, mas quando seus poderes se manifestavam, emanava de seu corpo uma tsunami de vibrações, ora destruidoras, ora telepáticas, ora intradimensionais. Ocean era símbolo de legalidade, sendo representado pela frase : "Se você fugir, será encontrado e se a morte for sua penitência, eu a negarei a você. Pois, eu sou a lei!'
Porém, quis o destino que Igor, professor universitário, cruzasse a vida daqueles dois grandes falsificadores.
Foi na Faculdade que Ocean desenvolveu um laço inesperado com eles e ninguém imaginava que essa história teria seu primeiro conflito nas paredes da Uni3M, Universidade de Nível 3 de Monteiro.





28 de mai. de 2011

Uma década de magia - 50 dias para o fim

Daqui a pouco menos de 50 dias o cinema vai perder uma das séries mais rentáveis e duradouras de todos os tempos.

A história protagonizada por Daniel Radcliffe nos trouxe em meados da virada do século um novo conceito de filme infantil e familiar. Harry Potter e a Pedra Filosofal atraiu milhares de pessoas para as salas de cinema e assim vieram mais sete em consequência. Quem acompanhou essa saga do garoto ocludo e simples desde seu primeiro ano não tem o menor pudor em afirmar que se emociona em pensar que seu fim se aproxima. Afinal, pra quem é fã, Harry Potter representa muito mais que uma simples história de bruxos, representa tudo que uma criança normal vivencia (ou pelo menos deveria) com um toque "sutil" de fantasia.  É nos corredores de Hogwarts que Harry encontra o verdadeiro significado de amizade. É em Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson) que o menino descobre um vínculo familiar o qual sempre foi privado. Também é na escola que ele desvenda suas vocações e ambições. É lá que ele faz inimizades, que no futuro (Quem diria?) seriam unidas a ele por compaixão. Na série, dentro de muito drama e situações de vida ou morte, Potter encontra nos amigos um alívio cômico e ao mesmo tempo é o sangue deles que contém a adrenalina que dá coragem para o garoto. Até mesmo nos momentos de questionamento sobre seu caráter é no o ruivo e na sabichona que encontra sua certeza. Se toda criança tivesse a oportunidade de ter uma infância como a apresentada nos filmes, nosso futuro seria bem melhor.
A base do caráter apresentada como uma escola! A lealdade ao tutor e o amor à instituição fizeram Harry se safar de várias enrascadas.

Contudo, chega ao fim o tempo de criança para o agora adolescente e com isso a série nos apresenta mais um espelho de nossas vidas. Quanto mais adultinhos ficamos, mais problemas temos para resolver, mais coisas temos que sacrificar pelo bem do próximo. A batalha de Hogwarts é o cotidiano de muitas pessoas e muitas vezes temos que refletir diante das palavras de Hermione: "Você acha mesmo que vai conseguir sozinho?".

O ultimo capítulo dessa história é a ultima folha da cartilha! 

Muitas coisas se aprende com essa fantástica aventura:

  • Valorize seus amigos
  • Seja bom
  • Nunca se deixe corromper
  • Fidelidade é a passagem da King's Cross
Eu, como fã, sinto que o objetivo de J. K. Rowling (escritora da série) foi alcançado. Muito mais que entreter, ela criou um manual de instrução de como agir na vida.

Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 2 vem por aí, dia 15 de julho, e você não deve perder isso. 

Indico a vocês esse site >>> www.oclumencia.com <<< e esse >>> www.potterish.com.

Por enquanto fico por aqui ansiosamente aguardando o fim desse épico.
Mas, enquanto isso divirtam-se com o trailer!
Abraços! Mal feito, feito!





27 de mai. de 2011

Trauma de Super Herói - Ser ou não ser?


Você acha que sua vida é um inferno? Você está cansado das pressões do trabalho ou de sua escola? Sua namorada te deu um pé na bunda e você nem sabe o porquê?
Então tenho o remédio para você: Assista filmes de super heróis!
Pensem comigo! A vida de um super herói tinha tudo para ser maravilhosa. Era para eles serem pessoas da alta classe, famosas, viverem em casas luxuosas e receberem reconhecimento público. Porém muitos jamais conseguiram tais benefícios.
A culpa é do roteirista que simplesmente resolve brincar de criador e dificultar vidas inocentes.


Veja o Spider-man por exemplo. Nas telonas o coitado é pobre, órfão de pai e mãe e um nerd que sofre bulling. De repente, esse deus com caneta e papel na mão resolve dar emoção à vida de Parker. Assim, com uma simples picada de aranha ele desenvolver habilidades incríveis, mas isso não satisfaria o público pagante. Então criou-se a função mais ingrata e cruel do mundo dos super heróis, o imposto de renda dos inocentes, a mosca na sopa, a abelha no seu pastel.... nasceram os Super Vilões. 

Quando a vida do super heróis começa a caminhar nos eixos, quando aquela garota que ele sempre amou magicamente se apaixona por ele o autor tem a brilhante idéia de simplesmente se divertir com a vida do herói. Afinal, tudo que é bom dura pouco e herói que é herói só é feliz na ultima cena (isso quando não criam uma trilogia [outra sacanagem bem elaborada]).

Concluo que a criação de uma história de super herói tem um único objetivo: pensar formas de ferrar com alguém que recebeu um presente inesperado.
O autor cria alguém com super poderes e arranja um jeito do personagem ficar louco e desejar não ter esse poder.

Só um desorientado desejaria ser um super herói! De que adianta correr mais rápido que a luz, voar, ter visão raio-x, força extrema, mas não poder comer um hotdog no Central Park sem ser atacado por um psicopata de plantão?

Nem preciso falar de quão burro são o Homem de Ferro e o Batman né!? Eles tinham tudo para viver na mordomia e resolveram ter inveja dos caras que receberam poderes especiais. Decidiram inventar os próprios poderes só pra poderem se lascar depois.

Sem dúvidas na briga entre ser ou não ser um super herói eu escolheria a segunda opção. E você?

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